MITOLOGIAS MUNDIAIS E CONCEITOS

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SERES DIVINOS E OUTRAS CRIATURAS SOBRENATURAIS DA MITOLOGIA NÓRDICA

GUERRA DE CLÃS: Æsir vs. Vanir
Há três "clãs" de divindades: os ÆSIR, os Vanir e os Iotnar (gigantes). 

A distinção entre o ÆSIR e o VANIR é relativa, pois na mitologia os dois finalmente fizeram a paz após uma guerra prolongada, ganha pelos ÆSIR
Entre os embates houve diversas trocas de reféns, casamentos entre os clãs e períodos onde os dois clãs reinavam conjuntamente. 
Alguns deuses pertencem à ambos os clãs. 

 Alguns estudiosos especulam que esta divisão simboliza a maneira como os deuses das tribos invasoras indo-européias suplantaram as divindades naturais antigas dos povos aborígenes, embora seja importante notar que esta afirmação é apenas uma conjectura.

Outras autoridades consideram a divisão entre ÆSIR/VANIR simplesmente a expressão dos nórdicos acerca da divisão comum Indo-Européia acerca das divindades, paralela aos deuses Olímpicos e os Titãs da mitologia grega, e algumas partes do Mahabharata.

GUERREIROS Æsir E Vanir EM CAMPO DE BATALHA
Observando de uma forma simplificada, os ÆSIR são os deuses mais cultuados e temidos, são os que vivem em ASGARD e em geral são representados de forma mais heróica e belicosa, enfim, os grandes e poderosos senhores dos mundos. 
Já os VANIR seriam deuses mais ligados a natureza, aos campos, etc.  

IOTNAR (GIGANTES OU TROLLS)
Muitas vezes vistos como mais pacíficos, embora isso não seja uma regra absoluta, os VANIR em alguns casos são às vezes facilmente indetificáveis com deuses de outras origens e mitologias, o que pode levar a crer, numa visão bastante simplória do mito, que alguns deles, ou entre eles, podem ser considerados de certa forma como "deuses estrangeiros".

O ÆSIR e o VANIR são geralmente inimigos dos IOTNAR (Iotunn ou Jotuns no singular; Eotenas ou Entas, em inglês arcaico). São comparáveis ao Titãs e aos Gigantes da mitologia grega e traduzidos geralmente como "gigantes", embora trolls e demônios sejam sugeridos como alternativas apropriadas. 

THOR, DO CLÁ DOS Æsir, ENFRENTANDO UM GIGANTE
Entretanto, os ÆSIR são descendentes dos IOTNAR e tanto os ÆSIR como os VANIR realizaram diversos casamentos entre eles. 

Alguns dos gigantes são mencionados pelo nome no Eddas, e parecem ser representações de forças naturais. 

Há dois tipos gerais de gigante: gigantes da neve e gigantes do fogo. 

Havia também ELFOS e ANÕES e, apesar de seu papel na mitologia ser bastante obscuro, normalmente são apresentados tomando o partido dos deuses.

Além destes, há muitos outros seres supernaturais: 

FENRIS (ou Fenrir) o lobo gigantesco, 

Fenris
Jormungard
JORMUMGARD, a serpente do mar que circula o mundo inteiro. 

Estes dois monstros são descritos como primogênitos de LOKI, o deus da mentira com uma giganta. 

HUGIN E MUNIN (pensamento e memória), são criaturas mais benevolentes, representadas por dois corvos que mantêm ODIN, o deus principal, 
Hugin e Munin
informado do que está acontecendo na terra, atuando como seus olhos e ouvidos; 

Ratatosk
RATATOSK, o esquilo que atua como mensageiro entre os deuses e YGGDRASIL, a árvore da vida, figura central na concepção deste mundo.

Assim como muitas outras religiões politeístas, esta mitologia não apresenta o característico dualismo entre o bem e o mal da tradição do oriente médio. 

Thor VS. Loki
Assim, LOKI não é primeiramente um adversário dos deuses, embora se comporte frequentemente nas histórias como o adversário primoroso contra o protagonista THOR, e os gigantes não são fundamentavelmente malignos, apesar de normalmente rudes e incivilizados. 

O dualismo que existe não é o mal contra o bem, mas a ordem contra o caos. 

Os deuses representam a ordem e a estrutura visto que os gigantes e os monstros representam o caos e a desordem.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ÉREBUS

ÉREBUS - A ESCURIDÃO PROFUNDA
ÉREBUS (do grego: Ἔρεβος, Erebos, "sombra" ou "escuridão profunda"), mais comumento traduzido como ÉREBO é, segundo a Teogonia, de Hesíodo, na mitologia grega, a personificação da escuridão, mais precisamente o criador das Trevas. Tinha seus domínios demarcados por seus mantos escuros e sem vida, predominando sobre as regiões do espaço conhecidas como "Vácuo" logo acima dos mantos noturnos de sua irmã NYX, a personificação da noite.

Sendo um dos filhos de KHAOS, ÉREBUS juntamente de sua irmã gêmea, NYX, nasceram de cisões assim como se reproduzem os seres unicelulares; a partir de "pedaços" de KHAOS, ÉREBUS e NYX passam a ser os mais velhos imortais do universo, logo após KHAOS.

ÉREBUS desposou NYX, gerando mais dois deuses primordiais: o ÉTER (conhecido como a Luz celestial) e HEMERA (o Dia).

CAROTE ATRAVESSADO AS ALMAS PELORIO AQUERONTE
Foi conhecido por ser um dos maiores inimigos de ZEUS, conta-se que os Titãs pediram socorro a ÉREBUS e pessoalmente o primórdio havia descido até o Tártaro para libertar os filhos de Gaia, porém foi surpreendido por ZEUS e HADES que tiveram a ajuda de NYX para lançar ÉREBUS nas profundezas do rio AQUERONTE, a fronteira dos dois mundos.

Na medida em que o pensamento mítico dos gregos se desenvolveu, ÉREBUS deu seu nome a uma região do Hades por onde os mortos tinham de passar imediatamente depois da morte, para entrar no Hades. Após CARONTE tê-los feito atravessar o rio AQUERONTE, entravam no TÁRTARO, o SUBMUNDO propriamente dito.

ÉREBUS era também, frequentemente, usado como sinônimo de Hades.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O PAPEL DA MULHER NAS ANTIGAS SOCIEDADES GREGA E ROMANA

PARA SE COMPREENDER 
OS MITOS E SEUS 
SIGNIFICADOS, 
É NECESSÁRIO 
TAMBÉM CONHECER 
O CONTEXTO SOCIAL EM 
QUE ELES SURGIRAM. 

A QUESTÃO DA DEUSA-MÃE, 
POR EXEMPLO: 
É FATO E AQUI JÁ SE 
COMENTOU QUE EM TODAS 
AS PARTES DO MUNDO O 
MITO DA CRIAÇÃO ESTÁ 
LIGADO ORIGINALMENTE A 
UMA DEUSA, 
O PODER SUPREMO DA 
CRIAÇÃO PERTENCIA À 
FIGURA FEMININA, 
E SOMENTE MAIS TARDE 
FOI SUBSTITUÍDA POR 
UMA FIGURA DIVINA-PATRIARCAL. 

ISSO É MERO REFLEXO DOS 
COSTUMES DA SOCIEDADE. 

NUM PASSADO MAIS REMOTO 
A MULHER ERA 
VENERADA  JUSTAMENTE POR 
POSSUIR O DOM DA PROCRIAÇÃO, 
MAS EM OUTRAS ÉPOCAS ESSA 
MESMA VANTAGEM TORNOU-SE 
SUA GRANDE DESVANTAGEM, 
SENDO RELEGADA AO PAPEL DE 
MERA PROCRIADORA SEM DIREITO 
A ABSOLUTAMENTE NADA, 
OU SEJA, 
SUA ÚNICA FUNÇÃO ERA GERAR 
FILHOS PARA SEUS MARIDOS E ESTAR 
A ELES TOTALMENTE SUBMISSA.

FOI NESSE PERÍODO DE 
ABSOLUTA SUPREMACIA 
MASCULINA QUE SURGIU O 
MITO DE UM DEUS COMO 
SENHOR ABSOLUTO E 
TODO PODEROSO, 
IDÉIA ESSA QUE SOBREVIVEU 
E AINDA PERSISTE NO 
CRISTIANISMO, 
QUE ALIÁS ATÉ ACENTUOU 
BASTANTE ESSA 
MENTALIDADE. 
ESTE FENÔMENO SOCIAL 
OCORREU DE FORMA GERAL 
EM TODAS AS PARTES DO 
MUNDO E EM TODAS AS SOCIEDADES, 
SÓ QUE EM MAIOR OU MENOR GRAU 
EM CADA ÉPOCA E LUGAR. 

AS MULHERES EGÍPCIAS DA 
ANTIGUIDADE, 
POR EXEMPLO, 
SEMPRE FORAM MAIS EMANCIPADAS 
QUE AS DO RESTO DO MUNDO. 

JÁ NA GRÉCIA PODIA-SE 
OBSERVAR DIFERENÇAS DE UMA 
REGIÃO OU CIDADE PARA OUTRA: 
AS ESPARTANAS, 
MESMO NOS PERÍODOS DE 
MAIOR REPRESSÃO, 
GOZAVAM DE MAIS LIBERDADE 
E DIREITOS QUE AS MULHERES 
DE ATENAS, 
MUITO MAIS REPRIMIDAS DO QUE 
EM QUALQUER OUTRA PARTE DA GRÉCIA. 

TAMBÉM AS ROMANAS, 
EM CERTO PERÍODO, 
SOFRERAM UMA GRANDE 
REPRESSÃO SOCIAL, 
EM MUITOS ASPECTOS ATÉ BEM MAIS 
QUE AS GREGAS, 
APESAR DE HISTORICAMENTE 
TEREM OBTIDO CERTA IMPORTÂNCIA. 

MUITAS VEZES, 
PORÉM, 
AS ROMANAS RECEBERAM 
SEVERAS PUNIÇÕES POR TENTAREM 
SE IGUALAR AOS HOMENS.

GRÉCIA

Grécia arcaica
Foram altamente veneradas pela sociedade 
em que viviam, pois, possuíam o domínio da fecundidade, tendo como conseqüência a possibilidade de escolher seus parceiros e como teriam seus filhos, além de viver em relativa igualdade de condições com os homens, pelo menos em comparação com a maior parte dos povos do Mar Mediterrâneo, Europa e Oriente Médio onde tinha mais liberdade.
"Com a tomada da Península Balcânica, as mulheres perderam seu espaço, com o surgimento da sociedade patriarcal, da qual os homens exerciam seu domínio".

Governo de Clístenes
Legalizou a exclusão das mulheres, escravos e estrangeiros da democracia ateniense.
- A religião da cidade foi a única atividade cívica aberta às mulheres e às filhas dos cidadãos atenienses.
Mulheres Atenienses: Davam total assistência aos maridos e aos filhos, podendo sair de casa apenas para visitar os pais, freqüentar casas de banho e participar de algumas festas religiosas.

Mulheres livres de Esparta
Possuíam maior liberdade que as atenienses: podiam opinar na política, fazer ginástica, ir às festas, ir ao mercado e participar do comércio.

Concubinato
Uma espécie de semi-casamento, alguns casos até uma semi-prostituição em troca de uma velhice tranqüila.

Aristocracia Patriarcal
Se agregava à filosofia (que ora criticava, ora sustentava), para reforçar a ideologia de que os homens eram superiores às mulheres, por isso, deveria submetê-las a sua suposta condição de inferioridade.

Protágoras de Abdera:  
Filósofo "a favor das mulheres". 
Para ele, todos os seres humanos eram dotados de capacidade para administrar ou governar uma cidade.

Séc. IV
- Mulheres atenienses: já podiam administrar a casa ou domínio da família.
Mulheres espartanas: podiam controlar os negócios externos e suas casas, tais como algumas atividades comerciais.

Séc. VIII
As mulheres gregas tinham uma importância fundamental para as relações de poder dos reinos gregos, pois os laços matrimoniais consolidavam ou destruíam alianças políticas entre os mesmos.

Sociedade Romana
Período Republicano: Colaboravam com o marido na administração da casas, festas e vida pública.
Período Imperial: as que não queriam ser mães tinham as mesmas características que as mulheres espartanas, como discutirem política, por exemplo, mas a maioria delas eram sempre submissas ao marido. AMas, além de algumas exceções, a mulher romana estava sempre sob o poder de um homem, fosse ele marido, tutor ou chefe do lar.
- Algumas mulheres romanas buscaram na diversão uma forma de igualdade aos homens, como freqüentar anfiteatros divertindo-se com as lutas dos gladiadores.
Já as mulheres dos imperadores travaram grandes lutas nos bastidores do poder, as quais defendiam o trono para seus filhos, irmãos e amantes. Pois, de acordo com o sistema de valores predominantes na sociedade romana, estas mulheres da alta sociedade deveriam contentar-se com as satisfações alheias, o êxito dos homens e do Estado, enquanto cuidavam da nova geração masculina. 
Entretanto as mulheres nobres estavam suficientemente liberadas de tabus sexuais para mostrarem publicamente sua liberdade de costumes, apesar de terem sido punidas como exílio ou com a morte por causa de seus atos e desejos. 

No Período Imperial: as mulheres foram atraídas para um novo credo religioso, cuja idéia central diferenciava-se de outras religiões no que referia-se à purificação, à castidade e ao celibato: o cristianismo, que pregava que todas as pessoas eram iguais perante a Deus, fossem elas escrevas, homens e mulheres ou crianças. Isto foi entendido por muitas mulheres como uma forma de libertação através de sua elevação espiritual.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

OS NOVE MUNDOS DA MITOLOGIA NÓRDICA

Na MITOLOGIA NÓRDICA (ou mitologia anglo-saxônica), se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. 
ASGARD, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). 
A PONTE DE BIFROST (CAMINHO BRILHANTE) OU PONTE DO ARCO-ÍRIS, PASSAGEM ENTRE ASGARD, LAR DOS DEUSES, E O MUNDO DOS MORTAIS
ASGARD
Os IOTNAR
(gigantes) viviam 
em um domicílio 
equivalente 
chamado 
Jotunheim 
(Casa dos gigantes).

Uma enorme ábade 
no subsolo 
escuro e frio 
HEL - DEUSA SOBERANA DO MUNDO DOS MORTOS
formava o Niflheim
que era governada 
pela deusa HEL 
Este era 
a moradia eventual 
da maioria 
dos mortos. 

Situado em 
algum lugar no sul 
ELFA DO TIPO LJÓSÁLFAR (ELFOS LUMINOSOS)
ficava o reino impetuoso 
de Musphelhein
repouso dos 
gigantes do fogo 

Outros reinos 
adicionais da 
mitologia nórdica 
incluem o Alfheim
repouso dos  
ELFOS luminosos  
(Ljósálfar), 
o Svartalfheim
repouso dos  
ELFOS escuros
e Nidavellir
as minas 
OS ANÕES DE NIDAVELIR, CONSIDERADOS GRANDES GUERREIROS
dos ANÕES
Entre ASGARD
e Niflheim 
estava MIDGARD
o mundo 
dos homens, 
que compreendia 
a área conhecida 
como 
a Terra Média.

ELFO ESCURO
Na verdade não há uma clara definição sobre quais e quantos seriam os mundos da mitologia nórdica, pois muitos se sobrepõem e vários nomes são utilizados, designando, normalmente, o mesmo lugar, o que causa certa confusão. Diferente de outras culturas mitológicas, na NÓRDICA não há uma clara definição sobre os lugares que, as vezes, são separados por mares ou oceanos, não constituindo mundos separados na acepção da palavra. 

Mas pode-se, contudo, verificar a existência de pelo menos nove mundos, conhecidos como os Nove Mundos da MITOLOGIA NÓRDICA, que se não são talvez os únicos, são pelo menos considerados os principais.
IGGDRASIL, a árvore da vida, é a figura central do mundo e tudo o mais existe ao seu redor ou se sustenta em seus ramos ou outras partes. 

Em volta da IGGDRASIL enrola-se JORMUMGARD, a serpente do mar que circula o mundo inteiro. Os mundos da MITOLOGIA NÓRDICA seriam os seguintes:


1 - ASGARD (Ásgarðr), o lar dos deuses principais que constituiam o clâ dos ÆSIR.
2 - MIDGARD (Miðgarðr), o mundo dos mortais.
os iotnar (gigantes)
3 - Jotunheim (Jötunheimr), lar dos IOTNAR (normalmente traduzidos como gigantes, embora alguns estudiosos defendam que trolls seria uma tradução mais apropriada). Também considerados seres divinos, embora não necessariamente deuses, os IOTNAR formariam um terceiro clâ de divindades,  inimiga e antagônica aos clãs dos ÆSIR e VANIR.
4 - Vanaheim (Vanaheimr), lar dos VANIR, outro clâ de Deuses geralmente vistos como adversários dos deuses de ASGARD. Em geral são deuses mais pacíficos, ligados á agricultura e a natureza, o que não impedia que muitas vezes estivessem em oposição ao clâ dos ÆSIR, de ASGARD
O POVO ANÃO
Também pode-se incluir nesse grupo deuses oriundos de outras culturas e mitologias, de forma que muitos dos VANIR poderiam ser considerados como uma espécie de deuses "estrangeiros".
5 - Alfheim (Álflheimr), a terra do ljósálfar, os ELFOS luminosos, assim chamados por irradiarem luz. Segundo as lendas, deparar-se com um desses ELFOS era uma visão tão bela quanto admirar o próprio sol.
6 - Musphelhein, lar dos gigantes de fogo.
7 -  Svartalfheim, lar do ELFOS escuros. Por causa do nome, há uma tendência nos tempos modernos de representá-los com a pele enegrecida ou acinzentada, ou mesmo escura como uma sombra, mas na realidade a razão deste nome é que, em contra partida dos ELFOS luminosos, esses não irradiavam luz dos próprios corpos.
8 - Nidavellir, lar dos ANÕES, grandes guerreiros, apesar de aparentemente sobreviverem do minério extraído de suas minas. 
NIFLHEIM - O MUNDO DOS MORTOS
São em geral representados como fanfarrões, grosseiros e beberrões, armados e vestidos a moda dos vickings, de barbas e cabeleiras muito longas e cheias, quase selvagens, mas muito valorosos em batalha.
9 - Niflheim, o mundo dos mortos, governado pela deusa HEL, vista nos tempos atuais obviamente como a deusa da morte, embora, segundo alguns estudiosos, ela fosse na verdade a deusa do renascimento. Geralmente representada com o rosto e o corpo dividido ao meio, de um lado uma bela mulher e do outro uma criatura monstruosa, geralmente uma caveira ou com feições mórbidas.