Para a maioria dos cristãos Jesus é Cristo, a encarnação de Deus e o "Filho de Deus", que teria sido enviado ao mundo para salvar a humanidade.
Acreditam que foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos (Mas muitos estudiosos acreditam que depois de morto, Jesus foi ao paraíso) e ressuscitou no terceiro dia, na Páscoa.
Para os adeptos do islamismo,
Jesus é conhecido no idioma árabe como Isa (عيسى, transliteração de Īsā), Ibn
Maryam ("Jesus, filho de Maria").
Alguns segmentos do judaísmo o consideram um profeta, outros um apóstata.
Os quatro evangelhos canônicos são a principal fonte de informação sobre Jesus.
Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, a província romena da Judeia, sua influência difundiu-se enormemente ao longo dos séculos após a sua morte, ajudando a delinear o rumo da civilização ocidental.

Foi descoberto em 1873 num
mosteiro de Constantinopla.
O papiro P52, escrito em grego e paleograficamente datados como tendo sido escrito por volta do ano 125 D.C., é geralmente reconhecido como o mais antigo documento sobre Jesus.
Contém um fragmento de João
18:31-33 no recto (frente) e João 18:37-38 no verso.

Estas fontes providenciam poucas
informações sobre o Jesus histórico.
Três dos evangelhos canônicos
(Mateus, Marcos e Lucas) são conhecidos como sinópticos devido às suas
semelhanças.
Embora Mateus apareça em primeiro
lugar no Novo testamento, acredita-se atualmente que Marcos foi o primeiro a
ser escrito.
Enquanto que Mateus dirige-se a
uma audiência judaica, e Lucas aos gentios, ambos parecem ter usado Marcos como
fonte, possivelmente numa versão inicial.

De acordo com alguns historiadores, estes textos foram escritos entre setenta a cem anos após a morte de Cristo.
Eles recontam em pormenores a vida pública de Jesus, ou seja, o período de pregações nos últimos anos da sua vida.
No entanto, há limitadas informações sobre sua vida privada.
Representam os principais documentos em que convergem os trabalhos hermenêuticos dos historiadores.
Os evangelhos são a parte inicial do Novo Testamento, que narram os fatos ocorridos após o nascimento de Jesus, enquanto o Velho Testamento, primeira parte da Bíblia, narra os fatos ocorridos antes do nascimento de Jesus. Juntos eles formam as escrituras sagradas da religião cristã.

O Velho Testamento da Bíblia
católica possui 46 livros ou narrativas, enquanto a Bíblia Protestante extraiu
sete desses livros e é formada por apenas 39 narrativas. O Novo Testamento possui
27 livros.
Contudo, a Bíblia das igrejas cristãs ortodoxas e as outras igrejas orientais possuem dois livros a mais e alguns capítulos a mais em Salmos. Já as igrejas de tradição siríaca possuem cinco livros a mais.
No mínimo essas divergências dentro do próprio cristianismo deixa bem claro que não existe uma verdade única, o que abre um leque para muitas discussões.

Os evangelhos que fazem parte do Novo Testamento são aqueles que foram aceitos pela igreja e passaram então a fazer parte da bíblia, mas não são os únicos, existiram muitos outros escritos relatando a vida de Jesus, datando quase todos mais ou menos do mesmo período, e há indícios de que os evangelhos da bíblia foram escritos muitas vezes baseados nesses outros escritos. Entre esses evangelhos não incluídos na bíblia, alguns dos mais conhecidos são o Evangelho de Felipe, o Evangelho de Tomé e o Evangelho de Nicodemos, e não foram incorporados à Bíblia porque nem sempre retratam Jesus da forma como a igreja da época pretendia.

A figura de Jesus não está
presente somente nas tradições cristãs, mas também no islamismo e
no judaísmo, ambos mais antigos que o cristianismo, mas cada uma dessas
religiões tem uma concepção diferente a seu respeito.
O nome Jesus vem do hebraico ישוע (Yeshua), que significa "Javé/Jeová salva".
Foi também descrito por seus seguidores como Messias, do hebraico משיח (mashíach, que significa ungido e, por extensão, escolhido), cuja tradução para o grego, Χριστός (Christós), é a origem da forma portuguesa Cristo.
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